Santuário de São Bento assaltado e vandalizado

Os prejuízos do assalto, esta madrugada, o Santuário da Irmandade de São Bento da Porta Aberta, em Terras de Bouro, no Gerês, estão ainda a ser contabilizados.

A GNR já esteve no local, e a investigação irá agora passar para as mãos da Polícia Judiciária.

Abílio Vilaça, tesoureiro da Irmandade, descreve o assalto como “um acto de grande fúria e intensidade, com destruição de portas e rebentamento dos cofres que estão debaixo das imagens do Santuário”.

O Santuário tem um sistema de videovigilância, pelo que Abílio Vilaça confessa ter ficado “surpreendido” com o roubo.

A Irmandade de São Bento da Porta Aberta “é um símbolo de todos os minhotos e sofreu aqui uns actos de extrema violência”, acrescenta.

Fonte: Rádio Renascença em - http://www.rr.pt

REQUIEM

Viam a luz nas palhas de um curral,

criavam-se na serra a gurdar gado.

À rabiça de um arado,

a perseguir a sombra nas lavras,

aprendiam a ler

o alfabeto do suor honrado.

Até que se cansavam

de tudo o que sabiam,

e, gratos, recebiam

sete palmos de paz num cemitério

e visitas e flores no dia de finados.

Mas, de repente, um muro de cimento

interrompeu o canto

de um rio que corria

nos ouvidos de todos.

E um letes de silêncio represado

cobre de esquecimento

esse mundo sagrado

onde a vida era um rito demorado

e a morte um segundo nascimento.

Miguel Torga

Vilarinho, 18 de Julho de 1976

Pensamento prá vida...

Todos os dias, um leão acorda em Africa e sabe que para não morrer à fome tem de correr mais depressa do que a mais lenta das lebres.

Todas as manhas uma lebre acorda em Africa e sabe que para sobreviver tem de correr mais depressa do que o mais lento dos leões.

Por isso, não interessa se és leão ou lebre, o que interessa é que acordes todas as manhas e … CORRAS!!!

Queremos a Estátua de volta...

Para nossa desgraça, e já não bastando o êxodo da população em busca de melhor qualidade de vida, ainda tinham de nos roubar a estátua da Portela do Homem.

Estátua essa que, sendo da autoria de José Pacheco, pesava mais de 200 Kg, e foi ali colocada precisamente para homenagear os nossos emigrantes.

PS. Espero que quando regressarem (os emigrantes) no verão não julguem que o concelho também foi em busca de melhor qualidade de vida para outro lado).