quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
Plano de Ordenamento do PNPG finalmente aprovado.
quinta-feira, 6 de maio de 2010
Subida da Vezeira 2010
quinta-feira, 18 de março de 2010
Limpar Terras de Bouro-Gerês
terça-feira, 16 de março de 2010
Natur Parque - Versão do Actual Executivo Camarário
Para quem acompanhou de perto o processo de reformulação do projecto "Natur Parque" de Vilarinho da Furna, sabe que o mesmo foi completamente reformulado pela Comissão criada para o efeito na Assembleia Municipal de Terras de Bouro, nomeadamente, naquilo que o mesmo tinha de "megalómano"!!! Escola de Mergulho para elites, barco com fundo de vidro para observar Museu Subaquático, Limpeza e reconstrução de partes da aldeia submersa de Vilarinho...
Só para estudos, projecto, ordenados e limpeza de um trilho teriamos de despender a módica quatia de 1.140.ooo€.
Actualmente, e com a reformulação proposta pela comissão criada para o efeito, vai-se procurar valorizar o espaço e a história das gentes de Vilarinho da Furna, criando condições para que o mesmo (espaço) fique dotado de excelentes condições para todos aqueles que quiserem usufruir do mesmo, apostando sobretudo naquilo que possa contribuir para um desenvolvimento sustentável do concelho. (Como, aliás, foi unanimemente reconhecido pelos elementos das diversas forças políticas/Associação Afurna que compuseram a Comissão de Reavaliação do projecto).
O melhor mesmo é ler a notícia que o Diário do Minho publicou recentemente e que surge como resposta ao folclore da oposição acerca deste assunto.
Declaração de Lindoso
segunda-feira, 15 de março de 2010
Londres Março de 2010
terça-feira, 2 de junho de 2009
Dia de guardar a vezeira...
O jantar estava uma maravilha, mas o serão não lhe ficou nada atrás...
Como toca a todos, dia 30 de Maio marcou a subida aos prados da Teixeira para guardar a vezeira!
Subida da Vezeira 2009
segunda-feira, 25 de maio de 2009
Cubais 2009 - Vezeira de Vilar da Veiga
terça-feira, 31 de março de 2009
Caminhada a La Fregeneda - Fantástico!
domingo, 29 de março de 2009
Nova Novela da TVI foge de Terras de Bouro para Arcos de Valdevez
quinta-feira, 26 de março de 2009
La Fregeneda (Salamanca) - Barca D'alva (Douro Superior)
Caros Sócios e amigos do Clube Frente Cultural de Vilar da Veiga
No dia 28 de Março de 2009, O CFCVV realiza, a sua primeira caminhada internacional.
O percurso não podia ser melhor...17 Km de linha férrea que ligavam Salamanca ao Porto, neste caso, o troço compreendido entre La Fregeneda (Salamanca) - Barca D'alva (Douro Superior) . Esta antiga linha férrea, desativada à cerca de 30 anos, foi, na altura da sua construção, uma das mais brilhantes obras do género de toda a Peninsula Ibérica.
Além do mais, tem ao longo dos seus
17 km, 20 pontes e 13 túneis.
De salientar ainda o facto de, para facilitar a viagem, a autarquia de Terras de Bouro ter disponibilizado um autocarro!
Ainda existem lugares no autocarro!!! Inscreva-se...
Ou então aguardem pelas fotos da caminhada!!!
Para saber mais, consulte:
www.linhadodouro.net/espanha.html
http://www.fregeneda.com/
terça-feira, 27 de janeiro de 2009
Tomada de Posse do Novo Director do PNPG...o que disse o Ministro do Ambiente.
O ministro do Ambiente deixou, esta sexta-feira (23/01/09), em Vila Real, a garantia de que a adesão do Parque Nacional da Peneda-Gerês à rede de excelência PAN PARKS vai ser feita de molde a "não colidir com os interesses das populações locais".
Leia toda a entrevista aqui: http://jn.sapo.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Vila%20Real&Concelho=Vila%20Real&Option=Interior&content_id=1076964
terça-feira, 13 de janeiro de 2009
Começa a não haver paciência...
Embora já lá tenha colocado o meu comentário às suas considerações, não resisto em colocar esses mesmos comentários aqui...
Caro senhor
Em primeiro lugar, permita-me concordar consigo quando afirma que, efectivamente, a integração do Parque Nacional da Peneda-Gerês na Pan-Parks foundation constitui, verdadeiramente, um orgulho para todo o país. Trata-se do reconhecimento da importância que, merecidamente, o PNPG tem no que respeita às zonas naturais que tão mal tratadas foram, e continuam a ser, a nível nacional.
De seguida, e porque ao longo do seu texto reproduz algumas afirmações que em nada se aproximam da realidade, deixe-me lembrar-lhe alguns factos que, enquanto natural e residente, considero da máxima importância para a reposição do real valor que as populações locais sempre representaram para a vida do PNPG, tal como o conhecemos hoje em dia, assim:
- Não o querendo maçar com a contextualização histórica da resistência que os povos das freguesias que vivem dentro das áreas do parque sempre levaram a cabo para o defenderem, inclusivamente do próprio Estado (e seus Serviços Florestais), gostaria apenas que ficasse a saber que, se hoje o PNPG, que conta com 37 anos de idade, está como está, não se deve ao grande investimento que o Estado todos os anos aqui investe (como imagina), nem tão pouco aos visitantes que, infelizmente, vêm na sua maioria deixar lixo e muitas vezes perturbar quem cá vive.
Deve-se antes às populações locais e seus antepassados que, desde que nos conhecemos, sempre percorreram estas serras com o máximo respeito, protegendo-a com a plena consciência que, ao contrário dos que vivem na grande cidade, a montanha era e é a sua grande aliada, parte do seu sustento e, para muitos, a sua maior riqueza.
Fico, como deve imaginar, estarrecido quando o vejo escrever: “a protecção do especial valor daquele património natural não pode compadecer-se com os interesses circunstanciais das populações do presente”...
Interesses circunstanciais das populações do presente?
Quanto acha o senhor que representa para as gerações que ainda (sobre)vivem dentro do PNPG, o valor patrimonial, histórico, cultural e social que os nossos avós e os nossos pais nos foram transmitindo ao longo destes últimos séculos?
Queira saber que somos da montanha, mas temos como maior riqueza a memória colectiva que nos vai sendo transmitida de geração em geração (na qual se inclui o pastoreio)! Não nos vendemos!!! Nem vendemos os nossos consagrados usos e costumes!
Realmente, também concordo consigo quando afirma que: “As profundas mudanças sociais vividas no último quartil do século XX, a generalização do uso de veículos motorizados e a mecanização da agricultura alteraram definitivamente a relação do Homem com a Natureza e constituem-se como factores de possível agressão ao património natural (do Gerês)”, mas permita-me que retire o Gerês, isto porque, como rapidamente dá a entender, nada conhece da forma como é feito o pastoreio na serra do Gerês.
Por acaso imagina que algum pastor, atravessa montanhas e montanhas com o gado, de jipe ou mesmo de moto-quatro? O senhor já percorreu os currais das vezeiras de Vilar da Veiga, Rio Caldo, Campo do gerês ou Ribeira??? Certamente que não...aliás, se contasse este seu hilariante devaneio a qualquer dos pastores que à dezenas de anos pastoreia as serras do Gerês, concerteza que iria morrer de riso!
Para finalizar, permita-me lembrar-lhe mais uma questão importante! Nós não somos, tal como pretende afirmar quando escreve: “Pelo seu enorme valor, o Gerês, tal como a obra de Camões ou de Pessoa, já não é pertença das populações locais, seus legítimos herdeiros, mas sim de todos os portugueses e de todos os amantes de Portugal e da Natureza no mundo”, os donos do PNPG, mas somos donos das nossas terras (que incluem as que utilizamos no pastoreio) que se encontram dentro da área do PNPG muito antes do mesmo ser criado! Por acaso não teremos constitucionalmente o direito à propriedade?
Poderia continuar, inclusivamente, perguntar-lhe se, por acaso, no local onde vive, aceitaria viver numa cerca rotulado de: - popular natural e residente, mas inconsciente do que é a protecção da natureza, daí estar preso numa cerca!
Despeço-me pedindo desculpa pela dureza de algumas das minhas palavras mas, como deve compreender, começa a não haver paciência para ler e ouvir tantas barbaridades em relação a quem, pede apenas para, viver com dignidade e hombridade onde sempre viveu!
Pois, porque ao contrário do que parece imaginar, VIVEM PESSOAS DENTRO DO PNPG!!!
Cumprimentos
quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
Lagar de Azeite de Vilar da Veiga Dezembro de 2008
O melhor mesmo é publicar algumas fotos...
Nenhum outro jantar me sabe tão bem como este que vamos tendo oportunidade de fazer no nosso lagar!!!
Aliás, a mim e a (digo eu) todos os outros que por lá jantaram! e foram muitos...
Para o próximo ano, e se houver azeitona novamente, lá voltaremos para o “enfarne” e para a jantarada!
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
O PNPG somos nós!!!
Actualmente, encontra-se em revisão o novo Plano de Ordenamento do PNPG (PNPG) que visa, sobretudo, e tal como vem transcrito no seu artigo 2.º, ponto 3, alínea d : “assegurar o cumprimento das obrigações que decorrem para o PNPG com a sua integração na rede PAN-Parks, nomeadamente a criação de uma zona de protecção total com um mínimo de dez mil hectares (wilderness area) com ênfase exclusivo na manutenção e restauração dos processos ecológicos”.
Posto esta breve apresentação, gostaria de vos alertar para algumas questões que se prendem com as consequências para as populações locais, especialmente no que respeita à freguesia de Vilar da Veiga (embora muitas outras se encontrem na mesma situação, como por exemplo a Freguesia do Campo do Gerês) que, sendo já duramente “castigada” com o actual POPNPG, e recordando que este duro castigo já começou no tempo do Estado Novo com a questão dos Serviços florestais, passou depois pela vinda, por volta dos anos 50, da Albufeira da Caniçada que submergiu toda a riqueza (a Veiga ficou lá no fundo) da nossa freguesia. Passou, entretanto, pelo Plano de Ordenamento da Albufeira de Caniçada (POAC) que, imagine-se, já não bastava a Albufeira nos ter retirado as terras uma vez, voltamos a ter de ceder novamente, isto porque o POAC veio retirar área de construção e continua a fazer com que, ano após ano, os nossos jovens tenham de procurar outras paragens, por manifesta falta de terreno para construir.
Temos agora, uma nova proposta de POPNPG quase a sair.
Com a referida integração do PNPG na rede PAN-PARKS, e tal como demonstra o artigo supra citado, existe a necessidade de alterar,consideravelmente, alguns pontos fulcrais no (plano) que actualmente vigora. Nomeadamente, no ponto 4 do art.11º, em que o novo POPNPG prevê que “As áreas demarcadas como de protecção total, quando não integrem o domínio público ou privado do estado, estão sujeitas a expropriação nos termos da lei, devendo ser, prioritariamente, objecto de contratualização com os proprietários ou, no caso de terrenos comuns, com os compartes, tendo em conta os objectivos de conservação da natureza”.
Ora, aqui reside a minha maior preocupação. Dentro dessa área de protecção total (10 mil hectares) e, como muitos de vós sabeis, existem terrenos comunitários que pertencem a baldios e também a particulares e às vezeiras de gado que, dando o exemplo da de Vilar da Veiga, conta mais de 400 anos, constituíndo um património histórico e sócio-cultural de valor incalculável, pelo menos para as gentes que o percorrem à centenas de anos e, também, porque é património que nos pertence, e que nos foi transmitido de geração em geração pelos nossos antepassados!
Desde já, defendo que o ideal seria a conciliação de interesses. Concordo com a adesão à rede PAN-Parks, desde que essa mesma adesão não interferira com as actividades quotidianas das populações locais. Mas, questiono-me acerca de como vai ser resolvida esta questão, ainda mais porque a população tomou apenas conhecimento, muito recentemente, da possibilidade da perda de direitos consagrados há séculos.
Será que não se poderá encontrar uma solução favorável a todas as partes? A pastorícia não desempenhou em tempos passados um factor determinante na preservação daquilo que é hoje o PNPG?
Vou ainda mais longe...e pergunto se a pastorícia é incompatível com a protecção da natureza dentro do PNPG? Para dar um exemplo, o insuspeito Prof. Dr. Jorge Azevedo (antigo Presidente do Conselho Científico da UTAD) argumentava o seguinte relativamente à pastorícia: “(...) A importância desta prática, ao longo dos séculos, não só ao nível do bom funcionamento dos sistemas agro-florestais, mas também como modo de redução dos incêndios florestais”.
Posto tudo isto, não terá a população ainda mais razões para se sentir traída e enganada? Não estão todas as sucessivas direcções do PNPG já avisadas para o facto de a população viver de costas voltadas para o parque?! Fartas de perder direitos?! Será que não fomos nós, os residentes do PNPG que o preservamos até o mesmo ser constítuido? Será que a população está a mais, e agora estes novos “gestores” apenas se preocupam com a fauna e a flora? Caminhamos para uma política de desumanização do PNPG? Será que o objectivo do PNPG em contribuir para um desenvolvimento sustentável da população já não existe, e afinal o importante é perder população o mais depressa possível?!
Permito-me transcrever aqui o que o Prof. José de Almeida Fernandes dizia acerca de questões similares: “Que reacção se espera do cidadão a quem um estranho, representante da autoridade, venha obrigar a utilizar o que é seu segundo critérios que lhe são alheios e que não entende? Que colaboração se pode pedir a este cidadão para a correcta gestão da utilização da sua propriedade privada? Onde pára o preceito constitucional do direito de propriedade? (...) Desçamos à realidade concreta. Há que pagar, indemnizar, todos aqueles que tiveram o “azar” de se verem incluídos nos perímetros das áreas classificadas, e se perguntam porque lhes coarctam os direitos e lhes mantêm os deveres, ou até os aumentam, em relação aos que tiveram a “sorte” de ficar fora desses perímetros. Supomos que não há um mínimo de justiça equitativa neste caso, mas é isto que tem acontecido no nosso país” in Do Ambiente Propriamente Dito, IPAMB, Lisboa, 2001, p. 145.
Acrescentaria que, e não querendo ser pessimista, a aprovação deste Plano de Ordenamento, dada a revolta que concerteza provocará nas populações locais, pode significar a destruição de zonas tão importantes como a mata da albergaria, todos os currais da vezeira, a zona da Bouça da Mó, a zona da Pedra Bela, etc... isto porque sem diálogo, e com as populações a sentirem-se injustiçadas, acredito e temo que recorrerão a tudo o que estiver ao seu alcance para defender as suas terras e sobretudo as suas raízes. E quem sabe, a mais valia que constitui a adesão ao PAN-PARKS hoje, não seja, afinal, o princípio do fim do PNPG.
Apelo, portanto, à mobilização de toda a população e demais “amigos” do PNPG, através de ideias, estratégias e inicitivas, para não permitir que o novo POPNPG seja imposto à rebelia das populações, sendo apenas e só elaborado por alguém que está em Lisboa, num gabinete, e que nem sequer se dá ao trabalho de vir escutar quem mora dentro do Parque, de vir aferir o sentir destas populações que, mais uma vez, têm de se defender, lamentavelmente, sozinhas.
Temos todos de unir esforços urgentemente e, de uma vez por todas, assumir também o nosso papel no bom funcionamento do PNPG que, antes de mais, é o NOSSO PARQUE, é a nossa casa!
terça-feira, 30 de setembro de 2008
Limpeza dos Carris 2008 - CFCVV
No entanto, e num post futuro, não deixarei de escrever a minha visão sobre o que, infelizmente, acontece actualmente no PNPG.
Por agora, deixo apenas algumas imagens da nobre atitude que, duas dezenas de pessoas, resolveram levar a efeito no dia 20 de Setembro de 2008.
A serra para mim, não significa apenas um local que sei que devo preservar, significa antes de mais, um marco no meu crescimento, parte integrante da minha cultura, e como tal, fui aprendendo, à minha custa (e sublinho o "à minha custa"), ao longo de 29 anos a olhá-la e sobretudo a senti-la com um grande sentido de pertença e com muito, muito respeito...e ninguém vai alterar isso!!!
Aliás, não aceito, nem nunca aceitarei que, venha alguém de Lisboa(ou qualquer outro local) dizer que não posso visitar e limpar a minha "casa"...
Já agora, deixo aqui a informação de que, brevemente, e sempre que for necessário, voltarei a participar num iniciativa identica, seja para limpar os Carris, seja para limpar outro qualquer local dentro do PNPG. E que enquanto Presidente do CFCVV não deixarei de organizar e incentivar estas iniciativas.
terça-feira, 26 de agosto de 2008
A recente história de uma freguesia abandonada...
Mal chego à Portela do Homem e que vejo de novo?...A estátua em memória do imigrante desapareceu. Obviamente fico alarmado. Será que cheguei ao concelho errado? Ou será que o concelho imigrou também? Irrraaa... que mau presságio.
Mas ok, conheço bem as maravilhosas paisagens da zona da Portela do Homem para ter a certeza que estou no bom caminho. Continuo até chegar a Leonte. Em Leonte vejo dezenas de restos de árvores que aparentemente foram abatidas por alguém sem escrúpulos, visto que as ramas ficaram todas lá! Ok, não sei que por esta altura existe uma entidade chamada SEPNA que anda sempre em cima destas coisas, muito menos me passaria pela cabeça que o PNPG pactuou com tal imundice...
Quando chego finalmente à Vila do Gerês, dou um suspiro de alívio. Afinal, tirando uma ou outra construção significatica (de particulares), tudo se encontra na mesma. Os visitantes ainda não têm onde pôr o carro, e todos os passeios estão ocupados pelos ditos...embora me pareça que os turistas já não são os mesmos em número, o que, pelos vistos, vem sendo hábito! Cada ano que passa as queixas dos comerciantes e hoteleiros acerca da falta de clientes aumenta! Alguém já se preocupou com as razões desta falta de procura?!!! Nãaa...não interessa, a autarquia tem concerteza mais com o que se preocupar.
Pergunto a um deles (hoteleiro) o que foi feito para alterar esta redução da procura e ele, resignado, diz o mesmo de sempre! "NADA..." nada foi feito (mas depois pensa melhor e diz...): “ahh, desculpe, este ano tivemos dois meses de concertinas a bombar...”. pergunto-lhe admirado com tal inovação se, porventura, era alguma escola de tocadores? ele abana com a cabeça...”naaa, foi a animação termal deste ano, e do ano passado e dos próximos que aí vêm!!!” .
Continuo a minha viagem e chego à Assureira. Aí chegado, não reconheço o parque. Pensava eu que, por esta altura, já o famoso “banco do Ramalho” era local de reconhecido interesse municipal, mas nem o consegui ver dada a quatidade de árvores infestosas que o rodeavam. Para piorar o cenário também aqui foram cortadas árvores e deixada no local toda a rama que não interessava. Alguém já reparou no estado de abandono a que foi votado este parque?
A Direcção do PNPG tem, obviamente, muitas responsabilidades mas, se eles que não são de cá, e não olham pelo nosso património, fazemos o quê??? Cruzamos os braços e queixamo-nos do nosso triste fado? E a nossa autarquia, não faz nada?
Pensava para mim que, e tendo muita sede, restava-me o consolo de ver a nossa água sempre fantástica e as nossas fontes. Seguindo viagem, fiquei logo ansioso por chegar á fonte do tanquinho, de poder voltar a beber aquela água fresca tão caracteirística da nossa terra! Puro engano...
Mal chego lá deparo-me com uma placa intimidatória...”ÁGUA NÃO CONTROLADA” Município de Terras de Bouro...
Alguém com bom senso, se lembraria que, chegados ao ano de 2008, até a nossa água (uma das nossas maiores riquezas) corre perigo?! Como é possível que até as nossas fontes, conhecidas por esse país a baixo, procuradas frequentemente por centenas de pessoas que as adoram, estejam votadas ao abandono?!
E já agora, alguém me consegue dizer o que mudou, durante os últimos 3 anos, da Assureira ao Alqueirão? Já alguém viu alguma diferença no largo do Alqueirão onde começa a freguesia?
NEM UMAS MÍSERAS PLACAS A SINALIZAR OS LUGARES TEMOS!!!
Longe vai o tempo em que as nossas gentes boas defendiam a terra e as suas riquezas!
A verdade, é que realmente não são apenas as fontes que estão votadas ao abandono. A própria freguesia, refem de interesses da nossa autarquia com vista às eleições que se avizinham está, também ela, abandonada!
Há quem diga que nunca se limpou tanta valeta, nunca se fez tanto muro para amigos, nem nunca se viu passear tanto funcionário da Cãmara como agora! Pudera...isto é realmente a ideia de desenvolvimento que as mentes pequeninas e mesquinhas têm...
Mas será isto sinónimo de desenvolvimento? De mais qualidade de vida para os moradores? Claro que não!
Aliás, agora que o verão se está acabar, e que os nossos imigrantes e visitantes se foram, voltamos à nossa deprimente realidade! Estamos cada vez pior!
Para além dos exemplos que enumerei anteriormente, gostaria de partilhar mais um que me parece relevante.
Embora, muitos possam acusar este exemplo de ser minucioso, para mim é deveras revelador, e demonstra bem a atenção que gente muito bem paga dá a certos pormenores.
Tem a ver com a revista que a autarquia lançou intitulada: “À Descoberta do GERÊS – Terras de Bouro”, com parte dos custos da mesma a serem suportados pelos hoteleiros e comerciantes da nossa freguesia. Refiro-me, nomeadamente, ao mapa do concelho que essa revista apresenta nas suas últimas páginas.
Já alguém reparou que vêm todas as freguesias do concelho menos Vilar da Veiga?! Ok, concordo que venha a Vila do Gerês, mas e Vilar da Veiga? Deixaria de ser freguesia? Já agora, onde anda o senhor Presidente da Junta para defender os nossos interesses? Esqueceu que é o Presidente da Junta de Freguesia de Vilar da Veiga???
sexta-feira, 22 de agosto de 2008
Mais uma caminhada...
quarta-feira, 23 de julho de 2008
Azibo vs Albufeira da Caniçada...
terça-feira, 22 de julho de 2008
Mais Placas...
Por falar em Placares informativos, e não me querendo alongar muito naqueles que foram colocados em praticamente todas as fontes da freguesia de Vilar da Veiga a dizer "àgua não controlada - MTB", (porque em relação a este assunto escreverei um post bem mais elaborado), gostaria de dar uma sujestão ao executivo do MTB para que coloque, à entrada da Assoreira e logo após o entroncamento da Escola Secundária de Rio Caldo, uma Placa a dizer mau-cheiro em várias línguas!!!
Isto porque nesta altura de grande afluência turística é verdadeiramente escandaloso o mau-cheiro que se faz sentir nas proximidades daqueles lugares!
Mas claro, a responsabilidade agora é dos senhores da ÁGUAS DO AVE...
terça-feira, 24 de junho de 2008
Educação Ambiental JÁ!!!
O nosso Parque entrou, finalmente, para a rede das áreas naturais mais importantes da Europa, a PAN Parks!
A cerimónia, organizada com o alto patrocínio do Ministério do Ambiente, decorreu no concelho de Melgaço. E porquê Melgaço?! Não faço ideia, mas se calhar foi porque o Edil de Melgaço trabalha à sexta-feira (TODO O DIA) e teve tempo para “tratar” de levar para o seu concelho esta importante novidade na vida do PNPG.
Com esta adesão, o M.A. espera/prevê que o PNPG seja visitado por milhares de turistas de toda a Europa, sobretudo do norte, e que, finalmente, integre os “roteiros dos grandes operadores turísticos especializados no turismo de natureza”.
Um pormenor que me parece ser merecedor de reflexão, prende-se com o facto de, inserido na cerimónia e fazendo parte do Programa Escolar da Natureza, o PNPG ser visitado por Escolas Secundárias no âmbito de visitas de estudo.
Até aqui nada de novo, todos os visitantes são bem-vindos!
Mas, lamento que sejam sempre escolas de outros concelhos, nunca de escolas inseridas dentro do próprio PNPG, nomeadamente, do concelho que me interessa, Terras de Bouro.
Lembro isto com o propósito de chamar a atenção para o completo desinteresse que as sucessivas direcções do PNPG e também, com muita irresponsabilidade, o Município de Terras de Bouro, têm dispensado à importantíssima questão da educação ambiental da população natural e residente.
Muitos se admiram com a perda de população (verificada todos os anos) do PNPG e também do Município de Terras de Bouro. Poucos se questionam porquê?!
Deveriam perder um pouco de tempo e aferir a opinião que os naturais e residentes têm acerca do PNPG, e se realmente se sentem gratos e auto-realizados (tal como Abraham Maslow defendia) por viver dentro do Parque.
A resposta a estas questões é um rotundo NÃO! A população sempre viveu e vive na perspectiva de que o PNPG só veio trazer restrições, punições e outras afrontas ao seu quotidiano dentro do Parque. Vivem de costas voltadas para o PNPG.
Voltando aos grandes responsáveis por esta convivência desavinda, entre o Parque e as suas gentes (PNPG e CM Terras de Bouro), a etiqueta de irresponsáveis ao longo dos últimos 37 anos (tantos quantos os da existência do PNPG) já ninguém lhes tira! O que realmente importa agora não é lembrar quem claudicou durante tantos anos uma verdadeira educação ambiental, mas sim pugnar para que ela se efective agora! Sem mais demoras.
Para sustentar esta opinião, parece-me que basta o facto de ter sentido na pele esta falta de preocupação das entidades que em cima não hesitei em apontar! Fiz todo o meu percurso escolar até concluir o Secundário por cá e nunca tive direito a uma mísera visita de estudo! Nem uma!!!
quarta-feira, 28 de maio de 2008
American people in Gerês...
Encontrei estes 4 americanos numa sexta feira em Vila Real, andavam de bicicleta a percorrer o norte do país, claro que lhes disse que tinham de conhecer Vilar da Veiga...Vai daí, passei a manha de domingo com eles no Gerês a saborear especialidades gastronómicas da terra...e de certeza que vão voltar...com mais amigos!!!
Além do mais são pessoas fantásticas! Um grande abraço
terça-feira, 27 de maio de 2008
Um exemplo de excelência na relação custo/beneficio
Para quem já não se lembra, este parque de estacionamento fica em Rio Caldo (por cima do Centro de Saúde), e concerteza concorrerá para o prémio nacional de construções de excelência na relação custo/beneficio! Quando levar a placa a dizer PARQUE, porque ainda não existe, será uma atracção para quem quiser ver onde se gasta brilhantemente o dinheiro no concelho!!!
Endereço, desde já, os meus sinceros parabens a quem teve esta fantástica ideia.
Lamento novamente não saber o nome do brilhante projectista...
terça-feira, 13 de maio de 2008
Almoço no Abocanhado...
O menu: Javali com arroz de carqueija…
e a companhia: excelente.
Visitem o Abocanhado…não vão ficar desiludidos!